A imagem acima é uma das mais significativas dos quatro anos do governo Lula.
Mostra cerca de 1,75 milhões de Reais ( cerca de 600 mil Euros), apreendidos pela Polícia Federal brasileira a assessores do Partido dos Trabalhadores e que se destinavam a pagar o fabrico de um dossier contra o candidato ao governo de São Paulo - José Serra - procurando assim atingir também o candidato presidencial do PSDB, Geraldo Alckmin.
Como sempre Lula nada sabia...
Limitou-se a culpar «as elites» e mandou a sua tropa de choque impedir a publicação das fotografias.
29 setembro 2006
28 setembro 2006
Netcabo
Eduardo Prado Coelho narra hoje na sua coluna do Público, a verdadeira odisséia que consiste uma consulta aos serviços telefónicos da Netcabo.
Está tudo lá: As dificuldades nas ligações, os intermináveis inquéritos de identificação, a impotência dos operadores, a inexistência de respostas práticas da empresa e, acima de tudo, a total falta de respeito pelos clientes.
Dificilmente haverá em Portugal um exemplo melhor daquilo que se convencionou chamar de falta de produtividade.
Felizmente já sou um ex-cliente...
Está tudo lá: As dificuldades nas ligações, os intermináveis inquéritos de identificação, a impotência dos operadores, a inexistência de respostas práticas da empresa e, acima de tudo, a total falta de respeito pelos clientes.
Dificilmente haverá em Portugal um exemplo melhor daquilo que se convencionou chamar de falta de produtividade.
Felizmente já sou um ex-cliente...
O Dente da Galinha
Alexandre Castro no LLL:
«Com o Collor agora em empate técnico na disputa pro senado e Lula certo em um segundo mandato, eu já posso até imaginar, nos próximos esquemas de roubalheira do Governo Lula, o Collor na tribuna, com aquele olhar psicopata que só ele tem, punho em riste, bradando contra a corrupção e em nome da ética.
Já dizia meu avôzinho de 90 anos: se você vive tempo o suficiente, vê de tudo, até galinha criar dente.»
«Com o Collor agora em empate técnico na disputa pro senado e Lula certo em um segundo mandato, eu já posso até imaginar, nos próximos esquemas de roubalheira do Governo Lula, o Collor na tribuna, com aquele olhar psicopata que só ele tem, punho em riste, bradando contra a corrupção e em nome da ética.
Já dizia meu avôzinho de 90 anos: se você vive tempo o suficiente, vê de tudo, até galinha criar dente.»
26 setembro 2006
Fantasma
Nestes momentos de glória, Lula da Silva pensará em Celso Daniel ?
25 setembro 2006
Sábado
Nas vésperas da invasão do Iraque, com a grande manifestação anti-guerra de Londres como pano de fundo, o neurocirurgião Henry Perowne atravessa uma série de imprevisíveis acontecimentos que transformam um vulgar Sábado de squash e serão familiar, num dia de especial reflexão pessoal.
O eco dos manifestantes «pela paz e a tortura», o ambiente crescente de ansiedade, a forma como as discussões familiares - e não só - são descritas, a introspecção presente da primeira à última linha, fazem deste Sábado uma leitura no mínimo muito apetecível.
(McEWAN, Ian, Sábado, Lisboa: Gradiva, 2005)
O eco dos manifestantes «pela paz e a tortura», o ambiente crescente de ansiedade, a forma como as discussões familiares - e não só - são descritas, a introspecção presente da primeira à última linha, fazem deste Sábado uma leitura no mínimo muito apetecível.
(McEWAN, Ian, Sábado, Lisboa: Gradiva, 2005)
21 setembro 2006
Povos Distintos
Na Hungria o Primeiro-Ministro foi flagrado a mentir e a população está nas ruas a exigir a sua demissão.
No Brasil o Presidente foi flagrado a mentir,roubar,manipular e conspirar. E a população está em casa a preparar a sua reeleição.
No Brasil o Presidente foi flagrado a mentir,roubar,manipular e conspirar. E a população está em casa a preparar a sua reeleição.
19 setembro 2006
Estrela Glutona
Lulla está eleito.
Mas o PT parece não estar satisfeito com a boquinha do Governo Federal.
Afinal uma entidade mafiosa precisa sempre de mais e mais e mais e mais...
A solução foi apontar baterias para São Paulo para tentar salvar o «companheiro» Mercadante e assim embolsar também os abastados cofres do Estado mais rico do país.
Pode-se acusar a Quadrilha Petista de tudo!
Menos de falta de iniciativa!
Mas o PT parece não estar satisfeito com a boquinha do Governo Federal.
Afinal uma entidade mafiosa precisa sempre de mais e mais e mais e mais...
A solução foi apontar baterias para São Paulo para tentar salvar o «companheiro» Mercadante e assim embolsar também os abastados cofres do Estado mais rico do país.
Pode-se acusar a Quadrilha Petista de tudo!
Menos de falta de iniciativa!
18 setembro 2006
Amnésia
Nos últimos quatro anos o regime sudanês de Omar al-Bashir tem levado a cabo uma sistemática campanha de limpeza étnica, chacinando através das suas milícias islâmicas Janjawid, centenas de milhares de cristãos animistas.
Os «pacifistas» de pacotilha e os «militantes» da treta, que tão solicitamente pulam para as ruas sempre que o alvo é Israel e que adoram «denunciar» as «atrocidades ianques e sionistas» mantiveram até ao momento um silêncio ensurdecedor.
Em Portugal onde estão as manifestações dos bloquistas, comunistas e restante fauna, em frente da embaixada do Sudão ou o apelo ao boicote internacional ao regime de Cartum?
Tal apatia está no entanto prestes a terminar.
Ontem George W. Bush afirmou ser possível o uso da força, caso o regime sudanês continue a impedir a ajuda humanitária ao povo do Darfur e prossiga as acções genocidárias.
É portanto fácil de prever, que muito em breve, teremos os amnésicos militantes grunhindo as tradicionais palavras de ordem contra o «imperialismo» e denunciando a «ingerência» de Washington em terras africanas.
É esperar para ver...
Os «pacifistas» de pacotilha e os «militantes» da treta, que tão solicitamente pulam para as ruas sempre que o alvo é Israel e que adoram «denunciar» as «atrocidades ianques e sionistas» mantiveram até ao momento um silêncio ensurdecedor.
Em Portugal onde estão as manifestações dos bloquistas, comunistas e restante fauna, em frente da embaixada do Sudão ou o apelo ao boicote internacional ao regime de Cartum?
Tal apatia está no entanto prestes a terminar.
Ontem George W. Bush afirmou ser possível o uso da força, caso o regime sudanês continue a impedir a ajuda humanitária ao povo do Darfur e prossiga as acções genocidárias.
É portanto fácil de prever, que muito em breve, teremos os amnésicos militantes grunhindo as tradicionais palavras de ordem contra o «imperialismo» e denunciando a «ingerência» de Washington em terras africanas.
É esperar para ver...
17 setembro 2006
Oriana Fallaci (1929-2006)
Quis o destino que Oriana Fallaci partisse durante uma nova ofensiva do obscurantismo islâmico.
Poucos foram os intelectuais que demonstraram nos últimos anos a coragem, a força e a dignidade desta italiana cosmopolita, e que assumiram frontalmente o perigoso confronto com os fanáticos de turbante.
Jornalista e escritora, nunca cedeu aos totalitarismos e enfrentou sem receios muitos dos grandes canalhas do nosso tempo. Do argentino Gualtieri ao etíope Selassié, passando por Álvaro Cunhal e o Aiatolá Khomeini, nunca se curvou perante facínoras de qualquer calibre.
Militante anti-fascista, manteve-se coerente e defendeu como poucos a Democracia, os direitos da mulher e o livre pensamento. Por isso granjeou simpatias e admiradores ao mesmo tempo que despertou o ódio dos fanáticos e dos habituais pobres de espírito.
Perseguida pela doença não se deixou abater, e no pós-11 de Setembro perante tanta falta de escrúpulos e espinhas dobradas, publicou duas obras que no seu conjunto são talvez o mais angustiado grito de revolta, contra o extremismo muçulmano, já publicado no Ocidente.
Como não podia deixar de ser, foi insultada, ameaçada e processada, e mesmo com a apatia da generalidade dos meios cultos europeus, não recuou e defendeu até ao fim as suas firmes convicções.
Uma mulher notável.
(FALLACI, Oriana, A Raiva e o Orgulho, Algés: Difel, 2002)
(FALLACI, Oriana, A Força da Razão, Algés: Difel, 2004)
Poucos foram os intelectuais que demonstraram nos últimos anos a coragem, a força e a dignidade desta italiana cosmopolita, e que assumiram frontalmente o perigoso confronto com os fanáticos de turbante.
Jornalista e escritora, nunca cedeu aos totalitarismos e enfrentou sem receios muitos dos grandes canalhas do nosso tempo. Do argentino Gualtieri ao etíope Selassié, passando por Álvaro Cunhal e o Aiatolá Khomeini, nunca se curvou perante facínoras de qualquer calibre.
Militante anti-fascista, manteve-se coerente e defendeu como poucos a Democracia, os direitos da mulher e o livre pensamento. Por isso granjeou simpatias e admiradores ao mesmo tempo que despertou o ódio dos fanáticos e dos habituais pobres de espírito.
Perseguida pela doença não se deixou abater, e no pós-11 de Setembro perante tanta falta de escrúpulos e espinhas dobradas, publicou duas obras que no seu conjunto são talvez o mais angustiado grito de revolta, contra o extremismo muçulmano, já publicado no Ocidente.
Como não podia deixar de ser, foi insultada, ameaçada e processada, e mesmo com a apatia da generalidade dos meios cultos europeus, não recuou e defendeu até ao fim as suas firmes convicções.
Uma mulher notável.
(FALLACI, Oriana, A Raiva e o Orgulho, Algés: Difel, 2002)
(FALLACI, Oriana, A Força da Razão, Algés: Difel, 2004)
16 setembro 2006
12 setembro 2006
Frase do Dia
Nelson Motta no Livro Aberto de Francisco José Viegas:
«O sonho de Saddan Hussein é ser julgado no Brasil!»
«O sonho de Saddan Hussein é ser julgado no Brasil!»
11 setembro 2006
Turma do Lula
Vetada na televisão, a Turma do Lula faz sucesso no You Tube
09 setembro 2006
Cinco Anos
Cinco anos depois do 11 de Setembro, uma série de mitos e meias-verdades foram se instalando no imaginário colectivo. Se alguns são fruto de alguma ingenuidade, outros enfermam de uma desonestidade e falta de escrúpulos assustadores.
Um exemplo simples é a teoria tão em voga em alguns círculos, de que logo após os ataques ao World Trade Center, os americanos teriam recebido um unânime apoio e solidariedade e que teria sido o unilateralismo belicista de George Bush que teria deitado tudo a perder. Para comprovar a tese, é citada amiúde, a famosa manchete do Le Monde de 12 de setembro de 2001 que estampava a frase «Somos Todos Americanos».
O problema desta teoria tão bela e simplista é que pura e simplesmente é falsa!
E é aqui que entra a questão da desonestidade intelectual.
Porque quem pretenda olhar para os factos como eles realmente são, lembra-se perfeitamente que os corpos das milhares de vítimas de Nova York e Washington ainda estavam quentes, e já uns dedicados «analistas independentes» esforçavam-se a justificar, compreender, contextualizar, explicar e relativizar o morticínio americano.
Condenações inequívocas é que se viram poucas!
Em Portugal no próprio dia dos acontecimentos não faltaram os sábios de costume, que mal conseguindo disfarçar a sua alegria com o que viam, proclamavam a inevitabilidade dos atentados pela política externa americana, chegando a atribuir a Bush, que estava no poder há apenas oito meses, a responsabilidade moral da chacina. Não foi à toa que António Barreto desabafava no Público, cinco dias depois dos atentados, a sua revolta pela desavergonhada reacção que algumas infames figuras da nossa vida pública demonstravam.
Um conhecido meu, membro dedicado da ortodoxia do PCP, contava-me dois dias depois dos atentados, que tinha assistido ao vivo com alguns camaradas, a derrocada da segunda torre e que então tinham comemorado efusivamente o alegre acontecimento! Esse aliás foi o sentimento reinante nos chamados meios engajados que um pouco por todo o lado «lutam» por um «mundo melhor»!
E as vítimas? Ah as vítimas! Não faltaram desde então as contabilidades perversas a demonstrar que os milhares de mortos do 11 de Setembro eram apenas uma pequena cifra quando comparadas às vítimas dos pérfidos ianques. E por magia logo muitos se lembraram que foi num 11 de Setembro que Pinochet derrubou Allende com o apoio da CIA!
Estão a ver a mensagem ? No fundo os «américas» mereceram a «lição»!
Outro aspecto curioso, é que foram precisos muitos meses e dezenas de confissões de Bin Laden e seguidores, para que algumas almas se convencessem da autoria dos atentados. Sim! Porque nos dias que se seguiram logo apareceram iluminados a atribuir à Mossad e à CIA a responsabilidade pelo sucedido. Um imbecilzinho qualquer do Bloco de Esquerda chegou até a dizer à comunicação social, após um encontro com um representante da OLP, que existiam provas de que se tratava de uma conspiração dos Serviços Secretos israelitas para culpabilizar os árabes e assim ter um pretexto para atacar o Afeganistão!
Depois de inequivocamente comprovada a autoria da matança, não me lembro de ter ouvido de nenhum desses senhores um único pedido de desculpas ou um simples mea-culpa. Nada! Mas não passa um único dia em que os mesmos não exijam uma retratação das forças da coligação pela inexistência de armas de destruição maciça no Iraque. Esse mesmo Iraque de Saddam Hussein retratado pelo ídolo Michael Moore como um lugar quase idílico...
Por tudo isso não me venham com a treta da solidariedade global para com os EUA no 11 de Setembro. Porque foram muitos os que comemoraram a destruição e a morte semeada pelos terroristas, e que no seu íntimo tomaram como suas as palavras escritas numa faixa afixada nos arredores da Universidade de São Paulo: «Obrigado Osama!»
(Post requentado)
Um exemplo simples é a teoria tão em voga em alguns círculos, de que logo após os ataques ao World Trade Center, os americanos teriam recebido um unânime apoio e solidariedade e que teria sido o unilateralismo belicista de George Bush que teria deitado tudo a perder. Para comprovar a tese, é citada amiúde, a famosa manchete do Le Monde de 12 de setembro de 2001 que estampava a frase «Somos Todos Americanos».
O problema desta teoria tão bela e simplista é que pura e simplesmente é falsa!
E é aqui que entra a questão da desonestidade intelectual.
Porque quem pretenda olhar para os factos como eles realmente são, lembra-se perfeitamente que os corpos das milhares de vítimas de Nova York e Washington ainda estavam quentes, e já uns dedicados «analistas independentes» esforçavam-se a justificar, compreender, contextualizar, explicar e relativizar o morticínio americano.
Condenações inequívocas é que se viram poucas!
Em Portugal no próprio dia dos acontecimentos não faltaram os sábios de costume, que mal conseguindo disfarçar a sua alegria com o que viam, proclamavam a inevitabilidade dos atentados pela política externa americana, chegando a atribuir a Bush, que estava no poder há apenas oito meses, a responsabilidade moral da chacina. Não foi à toa que António Barreto desabafava no Público, cinco dias depois dos atentados, a sua revolta pela desavergonhada reacção que algumas infames figuras da nossa vida pública demonstravam.
Um conhecido meu, membro dedicado da ortodoxia do PCP, contava-me dois dias depois dos atentados, que tinha assistido ao vivo com alguns camaradas, a derrocada da segunda torre e que então tinham comemorado efusivamente o alegre acontecimento! Esse aliás foi o sentimento reinante nos chamados meios engajados que um pouco por todo o lado «lutam» por um «mundo melhor»!
E as vítimas? Ah as vítimas! Não faltaram desde então as contabilidades perversas a demonstrar que os milhares de mortos do 11 de Setembro eram apenas uma pequena cifra quando comparadas às vítimas dos pérfidos ianques. E por magia logo muitos se lembraram que foi num 11 de Setembro que Pinochet derrubou Allende com o apoio da CIA!
Estão a ver a mensagem ? No fundo os «américas» mereceram a «lição»!
Outro aspecto curioso, é que foram precisos muitos meses e dezenas de confissões de Bin Laden e seguidores, para que algumas almas se convencessem da autoria dos atentados. Sim! Porque nos dias que se seguiram logo apareceram iluminados a atribuir à Mossad e à CIA a responsabilidade pelo sucedido. Um imbecilzinho qualquer do Bloco de Esquerda chegou até a dizer à comunicação social, após um encontro com um representante da OLP, que existiam provas de que se tratava de uma conspiração dos Serviços Secretos israelitas para culpabilizar os árabes e assim ter um pretexto para atacar o Afeganistão!
Depois de inequivocamente comprovada a autoria da matança, não me lembro de ter ouvido de nenhum desses senhores um único pedido de desculpas ou um simples mea-culpa. Nada! Mas não passa um único dia em que os mesmos não exijam uma retratação das forças da coligação pela inexistência de armas de destruição maciça no Iraque. Esse mesmo Iraque de Saddam Hussein retratado pelo ídolo Michael Moore como um lugar quase idílico...
Por tudo isso não me venham com a treta da solidariedade global para com os EUA no 11 de Setembro. Porque foram muitos os que comemoraram a destruição e a morte semeada pelos terroristas, e que no seu íntimo tomaram como suas as palavras escritas numa faixa afixada nos arredores da Universidade de São Paulo: «Obrigado Osama!»
(Post requentado)
07 setembro 2006
Surpresa
Há um aspecto curioso na polémica que envolve a participação das FARC na Festa do Avante: Algumas pessoas parecem surpreendidas com o facto!
Mas como é possível que alguém ainda consiga se surpreender com as atitudes do PCP e seus militantes?
Mas como é possível que alguém ainda consiga se surpreender com as atitudes do PCP e seus militantes?
01 setembro 2006
Perdão
Fernando Collor de Mello está de volta.
Vai concorrer ao Senado e já declarou seu voto nas presidenciais: Lulla da Silva!
É como diz o velho ditado:
Ladrão que apóia ladrão tem mil anos de perdão!
Vai concorrer ao Senado e já declarou seu voto nas presidenciais: Lulla da Silva!
É como diz o velho ditado:
Ladrão que apóia ladrão tem mil anos de perdão!
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