Não me refiro ao tricolor gaúcho do Francisco ou ao tricolor das laranjeiras de Nelson Rodrigues, mas sim ao Tricolor três vezes Campeão do Mundo e líder incontestado de todos os rankings do futebol brasileiro.

Muitas vezes perguntam-me qual o meu clube em Portugal.
E respondo que depois de ter estado no Morumbi lotado a ver desfilar com a Sacro-Santa camisa Tricolor, nomes como Oscar, Dario Pereyra, Müller e Careca é impossível qualquer afeição a outro clube que não o Mais Querido.
Ser do São Paulo é antes de mais uma questão de bom gosto. Uma filosofia de vida. Uma forma de estar.É o futebol em estado puro!
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Confesso que também já me esforcei por perceber a demência que cerca os pindéricos clubes portugueses e até o interesse por essa autêntica anedota que é a «Super Liga». Mas depois de acompanhar durante tantos anos campeonatos nacionais verdadeiramente disputados, às vezes por mais de uma dúzia de clubes, limitei-me a desistir.
Por mais que tente não consigo entender qual é a piada em passar meses e meses a assistir um torneio a três, onde apesar de muitos jogos, paleio e insultos pouco ou nenhum futebol se vê!Das duas uma: Ou se trata exclusivamente de fanatismo, o que demonstra uma grande apatia em relação à essência do desporto-rei ou então há algo de muito masoquista nos infelizes e alienados adeptos lusitanos...
Um exemplo particularmente triste da realidade do futebol português, foi a euforia que nas últimas semanas rodeou um decadente clube de bairro de Lisboa. A passagem às quartas-de-final de um certame europeu, foi comemorada como se de uma grande conquista se tratasse...O final, obviamente, foi o esperado.Tratou-se no fundo, de um pequeno paliativo para uma agremiação que se diz grande e que há mais de quatro décadas não conquista um título de relevo.
Tudo muito triste.
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Prefiro ser apenas Tricolor!
