16 fevereiro 2006

Ocaso

Ao invés de resolver de uma vez o grave problema de credibilidade que constitui a presença de Freitas do Amaral no governo, José Sócrates prefere empurrar a questão com barriga e segurar o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Faz mal. A vida ensina que os problemas não desaparecem quando fingimos não existirem, e os estragos feitos por Freitas do Amaral já o levaram a um ponto de não retorno. É uma pena assistir a um fim de carreira tão lamentável como o que está a protagonizar o antigo candidato a Belém, mas nisso está a ser coerente com as opções que tomou nos últimos anos.

Juntou-se a Mário Soares, seu antigo adversário político, na adopção de uma agenda radical e extremista e agora junta-se também num triste e desonroso ocaso.

Ficam ambos muito mal na fotografia.