Com o eclodir da guerra entre o Hezbollah e Israel reapareceu com força a utilização do termo «sionista» para adjectivar aqueles que não partilham da visão simplista que atribui a Telavive todas as culpas pelos males na região.
Não se pense porém, que a sua verbalização se limita ao tresloucado presidente iraniano ou aos movimentos de cariz fascista, que por todo o mundo pululam brandindo Os Protocolos dos Sábios de Sião como prova irrefutável da intenção judaica de dominar o mundo.
É raro o dia em que militantes engajados, pseudo-pacifistas, analistas partidários e intelectuais alternativos não acusam o sionismo de crimes contra a humanidade denunciando conspirações internacionais para promover a guerra e a mortandade.
No melhor estilo de Goebbels repetem até à exaustão os seus delírios, desculpabilizando todos os pogroons presentes e passados, que no fundo até admitem como necessários para construir o admirável mundo novo que defendem.
Acham-se todos, no entanto, muito moderados e progressistas...